Buscando Saúde

 

De Cássio José Eduardo

Temos condições de detectarmos as reações do nosso corpo físico, quando algo está nos fazendo mal. E consequentemente, nós podemos transmutar de imediato esses fluidos, vírus, bactérias ou qualquer coisa que seja. Basta darmos um comando mental para essa realização. Contudo, é imprescindível que tenhamos um ciclo cerebral acelerado e de preferência acima de 17 ciclos por segundo.

Entretanto, estamos acostumados sermos conduzidos por comportamentos subservientes e dependentes. Não acreditamos que podemos nos livrar das doenças, usando de energias contidas dentro de nós,

Somos levados a crer que nossas vidas são melhores quando são tratadas por outros e quanto mais caro for o tratamento que temos, mais são as nossas chances de sobreviver. É só avaliarmos por um momento como se busca a saúde no mundo, para vermos o porquê chegamos a essas conclusões.

Quero relatar algo interessante ocorrido comigo. Durante trinta anos sofria com uma enxaqueca muito forte e no decorrer dos anos já havia aceitado a doença, dizendo para mim mesmo: “essa enxaqueca me atormenta” . E veja como esta situação era hilária. Eu já chamava a enxaqueca “de minha” , porque já tinha apropriado dela. È hilário e ao mesmo tempo triste, a facilidade que temos de nos apropriarmos de coisas estranhas e ruins.

Nessa “apropriação” até usava frases engraçadas como: “essa doença eu herdei do meu pai ou da minha mãe” . E ainda como já diziam os antigos: “legado de pobre é doença” . Era isso que eu dizia, quando a enxaqueca me atormentava.

Certo dia estava em casa, quando comecei sentir os primeiros sintomas da enxaqueca, fazendo que eu ficasse com a visão turva e tendo náuseas, moleza e pressão na cabeça, etc. Foi então que eu pensei: “vou parar com isso agora, se foi algo que ingeri não importa, transmutarei isso nesse instante” . Dei o comando mental e por alguns instantes me concentrei. Foi o suficiente para que a enxaqueca fosse embora para não mais voltar. Vale lembrar, que quando esses sintomas começavam não adiantava tomar remédios, que apenas me traziam efeitos colaterais nocivos.

Existem pessoas conformadas com as piores doenças possíveis e algumas até fazem coleção de enfermidades. Não podem ver uma reportagem sobre uma determinada doença, que logo vão dizendo: “há!… eu acho que essa doença eu também tenho, porque apresento os seus sintomas” . E acreditem se quiserem, elas até brigam, se por ventura falarmos o contrario, dizendo-lhes que estão enganadas. Infelizmente essa é a realidade de muitos com “doenças crônicas”.

Estarmos enfermos atrai cuidados e às vezes mimos. São efeitos entre outros desse mundo industrializado digital e rápido. Os seres humanos estão nele cada vez mais carentes e depressivos, levando-os a encontrar nas enfermidades, por incrível que pareça, os caminhos para suprirem suas necessidades afetivas e efetivas.

Devemos despertar as pessoas que se encontram nessa condição de carência com as palavras do Cristo: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em plenitude”. Devemos escutá-lo e não ficarmos nos apropriando de doenças, construindo uma vida bem curta e sofrida.